RADIOCORREDOR: Rádio é imaginação

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AGENCIA

domingo, 14 de novembro de 2010

Rádio é imaginação



Depois de boas risadas relembrando um spot lá dos anos 80, criado pelo genial Washington Olivetto quando sua agência ainda se chamava WGGK, matutei: é isso mesmo, rádio é imaginação! E se de fato é, por que será tão pouco usado com essa missão, fazer com que as pessoas pensem em vez de só escutarem papos – muitos dos quais bastante furados? Na visita ao Google que se seguiu à esse, digamos, devaneio, descobri um interessante artigo sobre o rádio como difusor do ensino. A autora é a professora Jucelane Mota* – da UFBA – que não conheço, mas que passei de pronto a admirar.

Diz ela: “Os reflexos das mudanças tecnológicas e mecardológicas, as perdas e os ganhos do rádio nos seus quase 90 anos de existência no Brasil, me incentivam a querer percorrer um caminho que busca entender como o veículo contribuiu, contribui ou pode contribuir para que ações educativas sejam nele, novamente priorizadas. Não é favor do rádio, é Lei, que não é cumprida neste país como tantas outras. O rádio é o meio de comunicação de massa que está presente em quase todos os lares brasileiros. Provavelmente, o único que permite que o seu usuário desenvolva a maior parte de suas atividades, ao mesmo tempo em que escuta o aparelho em funcionamento. Seja realizando atividades domésticas, no trabalho rural, no escritório, enquanto se exercita ou dirige, ou até mesmo no banho, o rádio é o veículo que dissemina a informação e permite que o seu receptor acrescente a ela, as imagens produzidas pela sua cognição.
Uma mídia das mais baratas, adquirida por muitos que não têm acesso à educação formal, o rádio pode ser o caminho para levar o conhecimento de maneira mais democrática a uma boa parcela da população. Percebemos, seja através das pesquisas dos institutos oficiais, como o IBGE, seja através dos meios de comunicação, ou mesmo (in)loco, que uma boa parcela da população, principalmente a que se desenvolve na zona rural, está cada vez mais distante da educação formal. De que maneira, o rádio, como veículo, pode fomentar novas formas de aprendizado, num país que fala e discute incessantemente a inclusão digital? Quais as prioridades que o rádio teria, se numa esfera tecnológica está sendo subjugado com o poder das convergências das mídias? Como desenvolver no rádio, linguagens para que educadores delas se beneficiem para o exercício da educação à distância?
O híbrido, ou encontro de dois meios, constitui um momento de verdade e revelação, do qual nasce a forma nova. Isto porque o paralelo de dois meios nos mantêm entre formas que nos despertam da narcose narcísica. O momento do encontro dos meios é um momento de liberdade e libertação do entorpecimento e do transe que eles impõem aos nossos sentidos.  São desafios que merecem uma reflexão. O que primeiro precisamos colocar é: como é o rádio que pensamos hoje? Será que paramos para refletir sobre o veículo que precedeu a televisão? Por que a cultura visual se sobrepôs à imaginação? Quais são os efeitos que essa mudança provoca? Por que a imagem substituiu a imaginação? A cultura oral está morta?”
* Se você conhece a professora Jucelane Mota, por favor solicite a ela que entre em contato com o Caros Ouvintes. Queremos contar com seu talento.
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