RADIOCORREDOR: Em quatro meses, tráfego via dispositivos móveis aumentou 60% no País

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terça-feira, 4 de outubro de 2011

Em quatro meses, tráfego via dispositivos móveis aumentou 60% no País



Muitos clientes novos de projetos de rádio mobile perguntam: é real o volume de acessos em celulares? Essa matéria exemplifica bem a mutação do mercado. 

“Em Deus confiamos. Quanto aos outros, que tragam dados”. A célebre frase do estatístico americano Edwards Deming foi lembrada por Juliano Marcílio, presidente de marketing da Serasa Experian. A palestra, afinal, da qual faziam parte os executivos da comScore, do Ibope Nielsen e do Navegg, além do próprio Marcílio, servia para apresentar estatísticas inéditas a respeito da Internet no Brasil.
Os quatro preferiram concentrar em números específicos – que sugerem uma mudança de comportamento dos internautas – em vez de apresentar um panorama geral. Alex Banks, diretor-geral da comScore, por exemplo, destacou o crescimento das plataformas móveis no País. “Em quatro meses, o tráfego gerado por smartphones e tablets aumentou em 60%. Não vimos nada parecido em nenhum outro lugar o mundo”, afirmou nesta quinta-feira (29/09), durante o Digital Age – evento de marketing digital, promovido pela Now!Digital Business.



Juliano Marcílio, da Serasa Experian, também mostrou dados impressionantes. “Para essa conferência, resolvemos nos tornar verdadeiros caçadores de mitos”, disse. Primeiro, quis desqualificar a tese de que a web no Brasil é extremamente concentrada. De fato, os 120 sites mais visitados representam 75% da audiência nacional, enquanto que os outros 350 mil ficam cm os 25% restantes.
No entanto, se o Orkut for retirado da estatística, a situação muda de figura. Para chegar ao índice de 75%, seriam necessários os 50 mil portais mais acessados, não mais os 120 citados anteriormente. Sim, a rede social da Google continua soberana no País, embora, segundo o próprio executivo deverá ser igualada pelo Facebook já no começo do ano que vem.
Quanto ao à utilização da Internet pelo Brasil, o sudeste responde por 61% dos acessos. No entanto, nos últimos seis meses, perdeu 6% de participação, enquanto que o norte ganhou 35%. A tendência é que nos próximos anos a distribuição se equilibre – embora a região mais rica deva continuar na liderança, pois é também a mais populosa.
A publicidade nas mídias digitais foi a primeiro assunto desenvolvido por Fabia Juliasz, CEO do Ibope Nielsen. Ela concorda que o índice oficial – que dá 5% do bolo para a web – não está correto, por não considerar as empresas de e-commerce nem os links patrocinados em ferramentas de busca. “Acredito que a parcela correta é de 10%”, afirmou. “E até 2020, deverá atingir 20%”.
O número de internautas brasileiros – já são quase 80 milhões – tem crescido a uma taxa de 25% anualmente. Isso repercute, por exemplo, no varejo, já que o comércio online corresponde um décimo das vendas do setor.
O principal, porém, é que a população modificará sua postura a curto prazo. Cada vez mais, ela tem consumido conteúdos diferentes nas mais diversas plataformas e, o que é mais incrível, simultaneamente. A classe AB entra na Internet e assiste à TV ao mesmo tempo – e confia mais na web do que nos jornais para se informar – e a classe C ouve rádio e lê os periódicos – e acredita mais neles do que nos portais. A DE também prefere o rádio, mas em vez dos diários, lê revistas enquanto o escuta.
O fundador do Navegg, Pedro Cruz, ressaltou que é importante observar os interesses dos usuários para saber onde investir. “O poder aquisitivo das mulheres nunca esteve tão grande, e 5 milhões delas visitam portais de beleza”. É uma boa forma de atingir uma audiência específica, já que os homens respondem por apenas 13% do tráfego dessas páginas.
Por fim, todos concordaram que a publicidade na Internet é mais eficiente quando no formato vídeo. As TVs conectadas e o conteúdo sob demanda tem potencial para alterar o paradigma fundado pelos canais televisivos, de propagandas com apenas 30 segundos. Destacaram, no entanto, que a interação com o público deve se dar em todos os meios, saindo do online e chegando ao offline, ou partindo do real e chegando ao virtual. Se os clientes utilizam diversos veículos, é preciso alcançá-los onde quer que estejam.

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