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segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Pesquisa aponta que presença do rádio nos lares alagoanos caiu em 2014

Para o apresentador Marcos Rodrigues, o rádio enquanto veículo está mais vivo do que nunca, porque já conquistou seu espaço na internet e redes sociaisA Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada na segunda-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que a presença do rádio nos lares é cada vez menor. Segundo a pesquisa, o rádio estava presente em 73,6% das casas em 2013 no Estado de Alagoas. Já em 2014, a pesquisa mostrou que esse índice caiu para 68,7%.

No Brasil, a presença do rádio nas casas também teve queda e ainda maior: caiu de 83,4% em 2011 para 72,1%, no ano passado. Para o presidente do Sindicato dos Radialistas do Estado de Alagoas, Paulo Guedes, os dados estatísticos estão equivocados. Ele acredita que, no Estado, 90% das pessoas ainda escutam rádio dentro de casa.
Ainda de acordo com o sindicalista, o que realmente mudou foi o comportamento das pessoas que hoje migram do aparelho para celulares e tablets. “Hoje não tem uma empregada doméstica que não tenha um celular e podem observar, elas sempre estão sintonizadas na rádio seja AM ou FM”, destacou.
Paulo Guedes também citou o exemplo de torcedores em um estádio de futebol. “Antes o torcedor levava seu radinho de pilha, agora eles permanecem ouvindo só que pelo celular”, falou.
Segundo ele, a maioria das rádios FM é prestadora de serviços, sobretudo no interior de Alagoas. Conforme Guedes, em Arapiraca, são várias rádios com o mesmo intuito, levar a informação para o ouvinte o mais cedo possível.


Pesquisa aponta que presença do rádio nos lares alagoanos caiu em 2014

Aparelho estava em 68,7% das residências; em 2013, índice era de 73,6%

 / Tribuna Independente 23 Novembro de 2015 - 09:31
Foto: Adailson Calheiros
Para o apresentador Marcos Rodrigues, o rádio enquanto veículo está mais vivo do que nunca, porque já conquistou seu espaço na internet e redes sociais
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) divulgada na segunda-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicou que a presença do rádio nos lares é cada vez menor. Segundo a pesquisa, o rádio estava presente em 73,6% das casas em 2013 no Estado de Alagoas. Já em 2014, a pesquisa mostrou que esse índice caiu para 68,7%.
No Brasil, a presença do rádio nas casas também teve queda e ainda maior: caiu de 83,4% em 2011 para 72,1%, no ano passado. Para o presidente do Sindicato dos Radialistas do Estado de Alagoas, Paulo Guedes, os dados estatísticos estão equivocados. Ele acredita que, no Estado, 90% das pessoas ainda escutam rádio dentro de casa.
Ainda de acordo com o sindicalista, o que realmente mudou foi o comportamento das pessoas que hoje migram do aparelho para celulares e tablets. “Hoje não tem uma empregada doméstica que não tenha um celular e podem observar, elas sempre estão sintonizadas na rádio seja AM ou FM”, destacou.
Paulo Guedes também citou o exemplo de torcedores em um estádio de futebol. “Antes o torcedor levava seu radinho de pilha, agora eles permanecem ouvindo só que pelo celular”, falou.
Segundo ele, a maioria das rádios FM é prestadora de serviços, sobretudo no interior de Alagoas. Conforme Guedes, em Arapiraca, são várias rádios com o mesmo intuito, levar a informação para o ouvinte o mais cedo possível.
(Foto: Adailson Calheiros)
Paulo Guedes acredita que, em Alagoas, 90% das pessoas escutam rádio
O presidente do Sindicato dos Radialistas apenas lamentou o fato da rádio FM ter perdido a sua característica de tocar apenas músicas. “As FM’s migram para o que antes só era escutado na AM, enxurrada de notícias”, lembrou.
O radialista e jornalista Marcos Rodrigues diz que os rádios com marcas de qualidade AM e FM tiveram uma queda na produção por conta do aumento de celulares e tablets, com isso os existentes aumentaram de valor. Mas, ao mesmo tempo, como aumentou o número de carros, muita gente está na sintonia em movimento.
Na visão dele, o rádio, como veículo produtor, está mais vivo do que nunca, porque também está na internet e nas redes sociais. “Eu mesmo sempre repercuto minhas principais entrevistas, inclusive, com a divulgação de vídeos nas redes sociais”, frisou.
Consumidores ainda preferem rádio
Segundo dados publicados pela Mídia Dados 2012, os homens (46%) escutam menos rádio do que as mulheres, mas a taxa de penetração do rádio por sexo é dois pontos percentuais maior entre os homens (77%). Por outro lado, ambos os sexos contam com uma taxa de penetração igual relativa à televisão, ou seja, 97%.
Robson Passos, educador físico não desgruda do rádio mesmo quando está na rua, ele contou que é hábito ouvir músicas pelo celular, principalmente quando faz sua caminhada. No trabalho também sempre está sintonizado em uma rádio específica e em casa o rádio dele mesmo que um pouco já fora de moda está lá, sempre a disposição para ser ouvido.
(Foto: Adailson Calheiros)

Robson Passos não desgruda do rádio mesmo quando está na rua
A pesquisa identificou ainda que o rádio e a televisão “abertos”, livres e gratuitos têm índices de penetração altíssimos, quando comparados com outras mídias. Para o caso da televisão, praticamente todas as pessoas com acesso ao serviço (95,4% dos domicílios brasileiros) assistem pelo menos uma vez por semana (98%). Quanto ao rádio, 77% ouvem pelo menos uma vez por semana.
Já a importância relativa dos horários para consumo do rádio e da televisão ou o momento de contato dos telespectadores ou ouvintes com estes tipos de mídia mostra que o momento de maior importância para a televisão ou o chamado “horário nobre” acontece entre as 20 horas e as 22 horas. No rádio, entretanto, esta mesma faixa horária é encontrada entre as 9 horas e as 12 horas.
Mídia barata, de alta qualidade e muito eficiente
O meio rádio foi apontado como o veículo de maior credibilidade (de acordo com o Instituto Vox Populi). Segundo o levantamento, os sites de notícias aparecem logo atrás, enquanto que jornais e revistas perderam espaço. Em uma escala de 1 a 10, o rádio conquistou a maior nota média entre os conceitos de avaliação de credibilidade (8,21), muito pouco à frente da internet (8,20), da TV (8,12), dos jornais (7,99), das revistas (7,79) e das redes sociais (7,74).
A taxa de penetração do rádio AM é menor do que a do FM. Enquanto a penetração total do rádio FM alcança 72% em 2010, o AM alcança menos da metade, com apenas 24%. São várias as razões desta diferença. Entre elas, poder-se-ia dizer que a principal causa é a má qualidade do espectro radioelétrico (nível de ruídos e interferências).
OUVINTE FIEL
O rádio é uma mídia “intimista”. Explicando melhor: no caso do rádio, o ouvinte não fica procurando por uma estação por todo o tempo, assim como fazem os telespectadores, especialmente no momento dos intervalos comerciais. O ouvinte de rádio é fiel à sua rádio e mantém-se sempre na mesma estação. O rádio do carro, por exemplo, está sempre ligado na mesma estação, seja esta de música (gospel, sertaneja, pop), notícias ou trânsito. A programação e as notícias locais são os programas preferidos de quase a metade dos ouvintes de rádio (45%).
O rádio se mostra como uma mídia barata e de alto alcance, com extraordinária penetração para nichos específicos, já que os seus ouvintes buscam programações particulares, como as de música gospel, música clássica, jornalismo, policial, trânsito e cotidiano. Os ouvintes são muito fiéis às suas emissoras prediletas e, ao contrário de outras mídias, não “zapeiam” entre uma rádio e outra, ou seja, escutam sempre a mesma emissora. A pesquisa revela que praticamente a metade das pessoas “ouviu rádio ontem” e 76% ouviram rádio pelo menos uma vez na semana.

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