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sexta-feira, 30 de maio de 2014

Rádio: Especialização e mais internet no futuro das emissoras locais


Rádio: Especialização e mais internet no futuro das emissoras locais

A especialização e uma aposta maior na Internet são alguns dos desafios que se colocam ao futuro das rádios locais, que esperam poder aceder a financiamento do próximo quadro comunitário de apoio.

«Prevejo que os conteúdos especializados vão ser os que têm mais futuro», disse à agência Lusa o presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR), José Faustino, que apontou a Internet como um dos fatores preponderantes no futuro das emissoras.
A propósito da realização de mais um Congresso Nacional de Radiodifusão, no próximo fim-de-semana, em Braga, José Faustino defendeu que deve continuar a existir «espetro radioelétrico livre como há hoje», embora de alcance limitado, mas salientou a importância de desenvolver o uso da Internet, que é universal.

«Para ter êxito total na Internet tenho de oferecer um produto diferente», reconheceu.
O presidente da Associação de Rádios de Inspiração Cristã (ARIC), Nuno Inácio, acrescentou: «Mantendo o seu espírito, [as rádios locais] têm de se aproximar do seu público que não está cá. (...) São cada vez mais aqueles que estão fora e que querem saber o que se passa cá. O Facebook dá-lhes essa informação, mas não dá toda».
O também responsável da Rádio Voz de Alenquer explicou que a sua rádio «tem de estar no Facebook, no Twitter, tem de estar na Internet e tem de estar, também, cada vez mais no vídeo. Portanto, tem de oferecer cada vez mais serviços a quem está do outro lado, mas utilizando a Internet».
À pergunta se com menos meios humanos, uma das consequências da retração do mercado publicitário decorrente da crise, tal será possível, Nuno Inácio afirmou que a resposta é «otimização de recursos».
«Cheguei a ter na minha rádio quatro jornalistas, hoje tenho um, mas tenho uma série de pessoas com carteira profissional que continuam a ajudar», afirmou.
Referindo que se prevê «daqui a meia dúzia de anos» que os ouvintes já não tenham um recetor de frequência modulada (FM) ou de onda curta (AM), mas «um cartão 4G ou 5G no carro que recebe, além dos dados de atualização do software da viatura, a música e as notícias» que querem ouvir, Nuno Inácio sustentou que as rádios terão de estar preparadas para «este serviço».
O presidente da APR apontou, ainda, como um dos objetivos a colocação das rádios locais «em pé de igualdade com a imprensa» no próximo quadro comunitário de apoio, notando que no Quadro de Referência Estratégico Nacional «não eram apoiadas».
«Normalmente, das linhas de apoio que aparecem, nenhuma delas se destina às rádios e, muito menos, às rádios locais. Se a agricultura está em crise, pode ir aos fundos comunitários. Se as pescas estão em crise, se a indústria está em crise, podem ir aos fundos comunitários. Se a banca está em dificuldades são-lhes criadas linhas de apoio. Para as rádios locais, zero», observou Nuno Inácio.
Para José Faustino, «o primeiro grande desafio que as rádios locais têm é desmontar a narrativa que está montada sobre as rádios locais».
«A narrativa é que as rádios desaparecem todas, faliram todas, e as que não foram vendidas nem falidas, foram vendidas aos grandes grupos de média que, afinal, são 13, em que alguns são regionais», declarou o presidente da APR.
Diário Digital com Lusa

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