Esse tipo de serviço, já disponível em dezenas de sites especializados, ajuda na confecção de tais rádios personalizadas, primeiro, por oferecer ferramentas que simplificam o trabalho de rastrear e baixar as músicas. E também porque dá acesso a acervos que chegam à casa de milhões de faixas, a maioria delas disponível gratuitamente. Outra característica comum aos sites em questão é sua capacidade de formar comunidades que compartilham opiniões e listas musicais.
O de maior acervo, o Last.fm, recebeu o triplo de gente no ano passado, algo como 25 milhões de visitantes. A pedido de VEJA, um grupo de especialistas avaliou esse e outros sites semelhantes, entre os campeões em acessos no Brasil. Eles destacaram suas vantagens, fizeram as devidas ressalvas sobre cada um e chegaram às conclusões a seguir.
(www.lastfm.com.br)
Como funciona: no momento em que alguém digita o nome de um cantor ou de um determinado gênero musical, o site cria uma rádio com canções relativas àquela escolha e ainda inclui as de estilo semelhante. Já tendo como base essa seleção prévia, resta refiná-la, preservando apenas as músicas que de fato se pretende ouvir de novo. Dispõe do maior acervo na internet, com 7 milhões de faixas
Comentário: facilita como poucos a tarefa de elaborar listas de música, por vezes laboriosa. Pode ser útil ainda um programa ali disponível, o Scrobble, capaz de adicionar à seleção faixas já armazenadas no computador ou no MP3
Ressalva: encontrar uma música específica exige algum trabalho. É preciso digitar o nome do cantor – o que resultará numa lista de sua obra – e sair em busca da tal faixa
(www.blip.fm)
Como funciona: proporciona a formação de redes entre pessoas com afinidade musical, nas quais as “rádios” são feitas em conjunto. Quando alguém acrescenta uma música à sua lista, ela ingressa automaticamente na seleção daquelas pessoas que pertencem a tal comunidade
Comentário: a confecção de uma rádio em grupo pode ser divertida – mas acabam passando pela peneira canções com as quais você pode não se identificar
Ressalva: a qualidade do som nem sempre é boa. Algumas faixas aparecem com cortes e chiados
(www.shoutcast.com)
Como funciona: também ajuda na elaboração de rádios próprias. Mas esse não é o forte do site. Ele se destaca, na realidade, por dar acesso direto a cerca de 25 000 rádios amadoras e profissionais do Brasil e de países como Turquia, Romênia, Rússia e França – é o maior do gênero na rede. O principal atrativo delas é justamente a programação musical
Comentário: a maioria dos sites desse tipo fornece apenas os links, não o acesso direto (e rápido) às rádios. O único problema diz respeito à transmissão, por vezes de baixa qualidade
Ressalva: não é tão fácil produzir uma lista musical personalizada. Para tal, é preciso baixar um programa, o Winamp, dispor de um bom servidor e ainda ter conhecimentos mais avançados para disponibilizar na internet a nova “rádio”
(www.imeem.com)
Como funciona: oferece um acervo com 5 milhões de faixas. Cada um faz sua própria seleção, buscando as canções pelo nome do artista ou da música. Ainda agrupa, automaticamente, pessoas com preferências musicais semelhantes, de modo a que elas tenham a possibilidade de acessar as listas umas das outras
Comentário: para quem procura uma experiência mais interativa, inclui espaço para opinião sobre as músicas e organiza fóruns de discussão
Ressalva: em alguns casos, disponibiliza apenas breves trechos das faixas. Para ouvi-las na íntegra, será preciso pagar entre 2 e 4 reais a uma loja virtual especializada. O site fará o encaminhamento
(www.musicovery.com)
Como funciona: a busca por músicas se dá com base em três critérios: gênero, época e um item, digamos, mais subjetivo, “o estado de espírito”. O programa distingue canções calmas, tristes, positivas e dançantes
Comentário: entre os cinco sites avaliados, é o único que permite acesso ao acervo musical sem um cadastro – o que significa economia de tempo
Ressalva: o número de faixas disponíveis é pequeno perto dos outros. São 115 000 músicas
Nenhum comentário:
Postar um comentário